
Então, com tanta coisa que se ensina nas escolas sem qualquer aplicação prática na vida real, porque é que ainda se discute a validade da Educação Sexual? Não será algo com aplicação prática para todos, salvo raras excepções, mais tarde ou mais cedo?
Lembro-me de uma vez ver numa reportagem uma adolescente, que dizia não ter medo de DSTs porque tomava a pílula. Ainda que eu partilhe do conceito de que os filhos são um tipo de doença sexualmente transmissível, dando origem a um virus ou parasita da qual alguém pode levar décadas a livrar-se - como, aliás, os meus pais podem atestar - quer parecer-me que à jovem em questão, a estavam a iludir uma ou duas coisas, coisas essas cujas consequências podem ir de uma simples borbulhagem a um incoveniente falecimento.
E quando me refiro a Educação Sexual, não estou apenas e só a falar de palavreado politicamente correcto que redunde em "os meninos têm pilinha e as meninas têm pipi". Urge preparar os jovens para que quando chegar a hora "H", não fiquem confusos ou assustados, porque, sejamos honestos, aquilo ao início é como tentar montar (trocadilho não intencional) uma estante da IKEA: não se percebe muito bem o que é que encaixa onde nem como, não compreendemos as instruções, as pessoas magoam-se, há sangue, sai tudo mal e no fim são precisos pensos e, eventualmente, uma ida às urgências.
Que inconveniente há, então, em esclarecer os jovens que sim, a gravidez pode acontecer logo à primeira e transmitir-lhes algumas regras básicas de conduta e higiene interpessoal? Nenhum, parece-me. E que inconveniente há em esclarecer as jovens de idade legal que o meu amigo Wilson está disponível para sessões de esclarecimento ? Também estou certo que nenhum. ( café não incluído )
- Não tens que agradecer! Bros before hoes man!
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