
– Oh… – suspirou ela. – Queres que te desamarre?– Talvez não – sugeriu ele –, põe-me só direito, de cabeça para cima.– E queres um copo de água com açúcar? – perguntou ela, rodando lentamente a grande roda em que ele se encontrava amarrado, completamente nu. – A mim costuma fazer-me bem.– Ias buscar? – agradeceu ele.– Claro, pode ser que fiques bom – disse ela sorrindo por baixo da negra e brilhante máscara que apenas lhe deixava os olhos e a boca à vista mas ele não viu. Bateu-lhe levemente com a chibata no peito: – Ou, se calhar, pensavas que te safavas só por causa de uma dorzinha de cabeça? Ainda falta experimentar uma coisinha. - Dito isso, dirigiu-se para cozinha. Agarrou no frasco de vaselina, e despejou lá para dentro uma mão cheia de areia grossa, misturando bem com a ajuda de uma colher de pau. - Vais ver que vais melhorar querido !! - gritou ela da cozinha com um sorriso matreiro nos lábios.
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