Um conto de fim de semana do eminente Poeta, Romancista, Dramaturgo, crítico Literário, Sociólogo, Antropólogo, Filósofo e Líder Espiriual, Sam
Era uma vez, um rei de um grande reino. O seu nome era D. Calhau e o seu reino era maravilhoso; por todos os lados, chovia ouro, que caía sobre o bondoso povo. Porém, o ouro, ao ser tão pesado, provocava hemorragias cerebrais graves e, deste modo, o povo mais morria do que enriquecia. Mas, mesmo assim, todos eram felizes. Excepto as famílias dos perecidos, mas essas não importavam a ninguém.O rei D. Calhau contava, sempre, com a ajuda do seu fiel súbdito, o corajoso Asdrúbal Estrilho Fontes. Contudo, Asdrúbal Estrilho Fontes tinha inveja da orelha direita do grande rei. Sempre tentara ter uma orelha direita tão perfeita e harmoniosa quanto a do rei D. Calhau . Já tinha cortado o seu pé direito, com uma serra, e havia tentado modificá-lo, de modo a que conseguisse uma orelha direita, uma tão perfeita e bela como a do grande rei D. Calhau .Um dia, Asdrúbal Estrilho Fontes, farto de não conseguir aquilo que mais desejava, esperou que a noite atacasse, e que o rei cumprimentasse o João Pestana, e, vil e cruel, planeou arrancar a orelha direita do grande rei, de forma a substituir a sua mal-formada por esta.A noite caiu, o grande rei adormeceu, Asdrúbal Estrilho Fontes sabia que era hora de atacar. Pegou numa faca que guardava sempre debaixo dos lençóis da cama da sua cabana preta, uma instalação ao pé do palácio, e, mau, vil e asqueroso, foi devagarinho em direcção ao quarto do grande rei D. Calhau .Abriu a porta, caminhou com cuidado, aproximou-se do leito real, onde estava o grande rei mais a sua escrava sexual. A escrava encontrava-se num sono profundo, segurando na mão um frasco de vaselina e três tubos de borracha, e o grande rei, de pénis flácido e cansado, coberto apenas por uma ponta do lençol, descansava em paz, uma paz que reinava em todo o reino. Asdrúbal Estrilho Fontes, não olhando para trás, pegou na faca, abriu um pão, colocou fiambre e queijo, e comeu que nem um cavalo - literalmente: Asdrúbal Estrilho Fontes gostava de colocar ferraduras nos pés e de relinchar, cada vez que comia uma sandes mista.Após ter terminado o seu manjar, Asdrúbal Estrilho Fontes tentou arrancar, com um ralador de queijo, a orelha direita do grande rei. Contudo, o grande rei D. Calhau acordou e, sobressaltado, pensando tratar-se da sua avó, pegou em Asdrúbal Estrilho Fontes, pô-lo de quatro, abriu-lhe os refúgios anais e, com todo o cuidado, pegou na vaselina, esfregou-a por todo o ânus e, com carinho, fornicou-o violentamente, durante cinco horas.Pelo amanhecer, Asdrúbal Estrilho Fontes encontrava-se apaixonado pelo rei. Admirava, não só a sua orelha direita, como o seu testículo esquerdo, um testículo de escroto suave, ligeiramente enrugado, mas sempre carregado de azul sémen.Passada uma semana, os dois casaram-se. Asdrúbal Estrilho Fontes, astuto como sempre fora, sabia que o facto de possuir um pénis, e não uma vagina apetitosa e de papo saboroso, o poderia denunciar. Assim sendo, Asdrúbal Estrilho Fontes vestiu-se de princesa, submeteu-se a uma operação de mudança de sexo e colocou um bigode, de modo a totalizar a sua transformação em uma bela e sensual donzela que já não sabia conduzir.Porém, o grande rei D. Calhau não era estúpido. Sabia que Asdrúbal Estrilho Fontes não era aquilo que aparentava. E a suspeição foi aumentando, de cada vez que faziam amor selvaticamente.Um dia, catorze de Março de mil novecentos e cinquenta e sete, o grande rei espiou Asdrúbal Estrilho Fontes, enquanto este último tomava banho. E, aí, notou algo estranho e fora do lugar. As suas suspeitas revelaram-se verdadeiras. Era inegável: Asdrúbal Estrilho Fontes era uma árvore.Irritado, tão irritado que mandou cortar todas as árvores do reino, o grande rei D. Calhau confrontou Asdrúbal Estrilho Fontes com a sua conclusão. Asdrúbal, ao ouvir o que o grande rei havia dito, não teve alternativa: formou um quarteto de música campestre alemã, de modo a distrair o rei. A banda, de nome “Deutscher Shäferhund and the Heartbreakers”, alcançou um enorme sucesso, tanto no Mali como no Sudão, tendo o seu primeiro álbum sido disco de platina num país onde não havia lá muita platina. Enquanto rei se deleitava com o belo som da música, Asdrúbal Estrilho Fontes, disfarçado de polícia inglês, saltou da janela do salão real para um helicóptero que se encontrava pintado num muro do reino. Esta atitude estúpida conduziu Asdrúbal Estrilho Fontes a chocar violentamente contra o muro, a partir inúmeros ossos do corpo e, finalmente, ao suicídio.Toda a gente do reino morreu, devido à falta de oxigénio, provocada pelo extermínio de todas as plantas e árvores, e viveram felizes para sempre. Sempre, não; em vinte e três de Maio de mil seiscentos e quarenta e cinco, o mundo acabou, pois a Terra saiu de órbita.
Era uma vez, um rei de um grande reino. O seu nome era D. Calhau e o seu reino era maravilhoso; por todos os lados, chovia ouro, que caía sobre o bondoso povo. Porém, o ouro, ao ser tão pesado, provocava hemorragias cerebrais graves e, deste modo, o povo mais morria do que enriquecia. Mas, mesmo assim, todos eram felizes. Excepto as famílias dos perecidos, mas essas não importavam a ninguém.O rei D. Calhau contava, sempre, com a ajuda do seu fiel súbdito, o corajoso Asdrúbal Estrilho Fontes. Contudo, Asdrúbal Estrilho Fontes tinha inveja da orelha direita do grande rei. Sempre tentara ter uma orelha direita tão perfeita e harmoniosa quanto a do rei D. Calhau . Já tinha cortado o seu pé direito, com uma serra, e havia tentado modificá-lo, de modo a que conseguisse uma orelha direita, uma tão perfeita e bela como a do grande rei D. Calhau .Um dia, Asdrúbal Estrilho Fontes, farto de não conseguir aquilo que mais desejava, esperou que a noite atacasse, e que o rei cumprimentasse o João Pestana, e, vil e cruel, planeou arrancar a orelha direita do grande rei, de forma a substituir a sua mal-formada por esta.A noite caiu, o grande rei adormeceu, Asdrúbal Estrilho Fontes sabia que era hora de atacar. Pegou numa faca que guardava sempre debaixo dos lençóis da cama da sua cabana preta, uma instalação ao pé do palácio, e, mau, vil e asqueroso, foi devagarinho em direcção ao quarto do grande rei D. Calhau .Abriu a porta, caminhou com cuidado, aproximou-se do leito real, onde estava o grande rei mais a sua escrava sexual. A escrava encontrava-se num sono profundo, segurando na mão um frasco de vaselina e três tubos de borracha, e o grande rei, de pénis flácido e cansado, coberto apenas por uma ponta do lençol, descansava em paz, uma paz que reinava em todo o reino. Asdrúbal Estrilho Fontes, não olhando para trás, pegou na faca, abriu um pão, colocou fiambre e queijo, e comeu que nem um cavalo - literalmente: Asdrúbal Estrilho Fontes gostava de colocar ferraduras nos pés e de relinchar, cada vez que comia uma sandes mista.Após ter terminado o seu manjar, Asdrúbal Estrilho Fontes tentou arrancar, com um ralador de queijo, a orelha direita do grande rei. Contudo, o grande rei D. Calhau acordou e, sobressaltado, pensando tratar-se da sua avó, pegou em Asdrúbal Estrilho Fontes, pô-lo de quatro, abriu-lhe os refúgios anais e, com todo o cuidado, pegou na vaselina, esfregou-a por todo o ânus e, com carinho, fornicou-o violentamente, durante cinco horas.Pelo amanhecer, Asdrúbal Estrilho Fontes encontrava-se apaixonado pelo rei. Admirava, não só a sua orelha direita, como o seu testículo esquerdo, um testículo de escroto suave, ligeiramente enrugado, mas sempre carregado de azul sémen.Passada uma semana, os dois casaram-se. Asdrúbal Estrilho Fontes, astuto como sempre fora, sabia que o facto de possuir um pénis, e não uma vagina apetitosa e de papo saboroso, o poderia denunciar. Assim sendo, Asdrúbal Estrilho Fontes vestiu-se de princesa, submeteu-se a uma operação de mudança de sexo e colocou um bigode, de modo a totalizar a sua transformação em uma bela e sensual donzela que já não sabia conduzir.Porém, o grande rei D. Calhau não era estúpido. Sabia que Asdrúbal Estrilho Fontes não era aquilo que aparentava. E a suspeição foi aumentando, de cada vez que faziam amor selvaticamente.Um dia, catorze de Março de mil novecentos e cinquenta e sete, o grande rei espiou Asdrúbal Estrilho Fontes, enquanto este último tomava banho. E, aí, notou algo estranho e fora do lugar. As suas suspeitas revelaram-se verdadeiras. Era inegável: Asdrúbal Estrilho Fontes era uma árvore.Irritado, tão irritado que mandou cortar todas as árvores do reino, o grande rei D. Calhau confrontou Asdrúbal Estrilho Fontes com a sua conclusão. Asdrúbal, ao ouvir o que o grande rei havia dito, não teve alternativa: formou um quarteto de música campestre alemã, de modo a distrair o rei. A banda, de nome “Deutscher Shäferhund and the Heartbreakers”, alcançou um enorme sucesso, tanto no Mali como no Sudão, tendo o seu primeiro álbum sido disco de platina num país onde não havia lá muita platina. Enquanto rei se deleitava com o belo som da música, Asdrúbal Estrilho Fontes, disfarçado de polícia inglês, saltou da janela do salão real para um helicóptero que se encontrava pintado num muro do reino. Esta atitude estúpida conduziu Asdrúbal Estrilho Fontes a chocar violentamente contra o muro, a partir inúmeros ossos do corpo e, finalmente, ao suicídio.Toda a gente do reino morreu, devido à falta de oxigénio, provocada pelo extermínio de todas as plantas e árvores, e viveram felizes para sempre. Sempre, não; em vinte e três de Maio de mil seiscentos e quarenta e cinco, o mundo acabou, pois a Terra saiu de órbita.
Moral da cêna: O poder corrompe.
8 comentários:
Do ponto de vista erudito este é um conto ambiento-ecologista?
Do ponto de vista sexual, é analó/pedolífista
Do estético é romântico pós modernista
...do histórico é da era do fonso enrriques
No meu ponto de vista é peidó anarquista
tá suficientemenre caótico e non sense
...já agora, a nível de pontuação tem qualquer coisinha de Saramago, é feito de um parágrafo único e é preciso meter muito ar para chegar ao fim sem sufocar!... eu gosto, deles (texto e saramago, inclusivé)
hahahahahahahahahahaha peidó-anarquista! GOSTEI ! lololololool
mas não sufoscaste pois não amiga? ainda bem queu gosto-te muito e não te quero com falta d'ar!|
beijinho doce!
lol
peidó anaquista....
gostei!
era uma vez a terra que saiu de orbita.
mas acho que devias ter escrito mais alguma coisa pelo meio!
ainda mais??dássss!
Obrigada :)
www.childrensofglamour.blogs.sapo.pt
de nada amiga!
beijo.
Ó-tu-atrás-dos-arbustos (looool) continuas em grande kerido ;) vim te deixar votos de um bom fim de coiso :p e beijos doces e fofos ...
jokinhas da Fabi :)*
Princesa!!!! que bom teres vindo aqui! lol
Gosto-te muito!
outro doce para ti!
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