segunda-feira, 26 de outubro de 2009

A LAMENTÁVEL E TRISTE ESTÓRIA DE ASDRÚBAL ESTRILHO FONTES

Contos e fábulas de encantar, pelo Eminente poeta, romancista, filósofo e lider espiritual SAM


Asdrúbal Estrilho Fontes sempre foi um menino mal comportado. Morreu aos 17 anos, após ser tolhido por uma debulhadora de trigo. A comunidade em geral apercebeu-se que não conseguia ficar minimamente triste pela morte do Asdrúbal , o puto traquina que chamava ao padre da paróquia local "O Pinguim Punheteiro".Na sua pequena comunidade de puritanos, Asdrúbal era aquele bocado de merda que às vezes se mete e cola debaixo dos sapatos, mas, a aceitação e tolerância para com ele era o suficiente para o deixarem viver. Desde o dia em que os próprios pais declararam que o filho era a porra dum bronco de merda que os deixava embaraçados com o acto de o terem concebido, que toda aquela pequena comunidade de hábitos reservados e dogmaticamente resignada aos bons costumes e moral Cristã, percebeu que se ele não tivesse uma morte acidental e precoce (ou provocada pelo Senhor, por favor, livrai-nos deste herege) a comunidade corria o risco de ser abalada na sua extrema sensibilidade.Os membros anciãos da pequena vila juntaram-se e decidiram chamar de volta um membro da sua sociedade, que vivia sozinho nas escarpas das montanhas. Alimentando-se essencialmente de pinhões e da pouca vegetação, e também de leite de iaque, era conhecido por Fagundes Barbudo, e tinha sido ostracizado após ter desflorado e abusado da inocência das três filhas do Sr. Leitaça, (tirou os três às três).Mas nem o "eremita" Fagundes conseguiu deter Asdrúbal na sua cruzada pela destabilização da pudicidade pública. A táctica de combater o fogo com fogo levada a cabo pelos anciãos, falhou miseravelmente quando Fagundes, incumbido da missão onerosa de dar uma lição a Asdrúbal , enrabando-o até que a pele do escroto encarquilhasse, se viu forçado a abandonar a vila, após Asdrúbal , jovem vigoroso e cheio de força na verga, lhe ter escachado a bufa a marteladas de nabo. Claro que isto doeu tanto a Fagundes como a Asdrúbal , uma vez que as reentrâncias anais de Fagundes estavam ressequidas pelo tempo, e acima de tudo pelas inúmeras infecções criadas na peida, devido ao frio da montanha e pelo alojamento de pequenos parasitas que se alimentavam das suas hemorroides.
Asdrúbal vivia assim, incompreendido, numa época que não era a dele. Vivia desenquadrado.Noutra ocasião, num belo dia de sol que iluminava o seu primeiro dia de aulas, Asdrúbal levantou-se para se apresentar à turma, e as suas primeiras palavras foram ordinariamente explícitas, mostrando que o petiz dominava perfeitamente a temática.Desde esse primeiro momento de terror, em que a pequena turma de 10 elementos de saudáveis jovens totalmente inocentes e ingénuos, mais a jovem freira que leccionava as aulas ouviram ecoar as palavras "O QUE É QUE FOI, CARALHO? " , dito isto, atirou-se à jovem freira, batendo-lhe violentamente na cara. Depois de ter enfardado quatro ou cinco murros bem acentes nas fuças da freira, atirou-a ao chão, onde ficou a chorar de dores no meio de uma poça de sangue e bocados de dente partido. Nisto, vendo a freira naquele pranto, disse-lhe com ar superior e ao mesmo tempo desiludido - Pensava que eras mais forte ó Batman!!-O pânico espalhou-se pela comunidade...era conversa comum entre os habitantes que Asdrúbal ia inevitavelmente conduzir à extinção dos bons hábitos e costumes da comunidade.Da mesma forma que Dédalo construiu asas de cera para o seu filho Ícaro, o pai de Asdrúbal tentou também pô-lo fora daquele labirinto de morais que era a vila que habitavam. Claro que aqui o caso era diferente, porque Asdrúbal queria era chavascal, e não abdicava de ser o minotauro no labirinto, aterrorizando com uma canzana ocasional, as jovens moçoilas que colhiam flores nos campos.Obviamente, Asdrúbal começou a ser afastado das raparigas, cujos pais as trancavam em casa.Fatidicamente, a sua vida foi ceifada aos 17 anos. E ninguém, ninguém chorou pelo Asdrúbal. A vida voltou ao normal de à 10 anos atrás. Mas foderam-se, que um dia o padre punheteiro foi apanhado a encaixar o nabo na peida fofinha dum puto da catequése , e aí o descalabro e os escândalos sexuais verdadeiramente ditos (e não a verborreia e do Asdrúbal) vieram à tona.Ninguém chegou a saber ao certo como tudo aconteceu. Boatos surgiram, sobre o facto da morte de Asdrúbal ter sido levada a cabo pelos próprios pais. Outros dizem que foi o padre punheteiro, e outros até afirmam que foi a ira de Fagundes Barbudo que matou Asdrúbal.

3 comentários:

inespimentel disse...

Oh Sam... então ké isso???
Não se pode desistir... este jogo não inclui essa regra!
Desistir?... jamais... de coisa nenhuma...

mjf disse...

Olá!
Sam... tu podias escrever um livro...já pensaste nisso???
ehehe
Imaginação, não te falta, claro e talento:=))))



Beijocas

Anónimo disse...

Nem li este post, porque vim da Blimunda, também zangada com o que lá se passou e ficou dito.

Andei fora da blogosfera, mas voltei, espero que por algum tempo.

Pelo comentário da Inês...
quem é que vai desistir e de quê?
Lindinho de que é que estavas à espera?
Este país não de é extremos, a não ser quando mandam à séria nele e mesmo assim aguentou 50 anos.
Este país não está habituado a bater-se e não te esqueças que não foi o povo que fez o 25 de Abril, foram os militares.
Nós, povo, só festejámos.

Um beijo cheia de saudades e triste por ter encontrado aqueles comentários.
Afinal é tão fácil a censura!!!