quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Over my cold, dead body

Ontem esteve no escritório um senhor que veio fazer a apresentação do serviço de música ambiente fornecido pela sua empresa. E tive de atendê-lo. Porquê eu? Porque aquilo funciona com uma box na qual são armazenadas milhares de músicas em formato mp3, e o pessoal aqui, quando ouve duas consoantes acopladas a um número chamam o tipo que carrega em botões. "Mas isso é um iPod", dizem vocês. É, mais ou menos, mas a única diferença entre o artigo e o vosso iPod é que as músicas não são pirateadas.
Mas adiante.
O que me chocou foi o facto de entre a sua carteira de clientes, que o dito senhor exibe orgulhosamente, se encontrar as lojas Bershka, o que quer dizer que aquela música que eles passam e que se faz ouvir num raio de cem metros é pensada, planeada e colocada a tocar de propósito! E eu que pensava que essas lojas, assim como os Centros Comerciais e os hiper mercados, tinham um DJ nas traseiras, que passava música pra malta.
RECUSEI ENFATICAMENTE !
-Fazer negócio com indonésios? Por mim tuuuudo bem.
-Comprar roupa feita na Malásia por criancinhas? Com certeza, que eu aprecio o odor a trabalho infantil.
-Contribuir conscientemente para o efeito de estufa? Claro que a Islândia ficava gira era debaixo de água, e já agora com a Björk também. O aquecimento global é a solução.
Mas música da Bershka?
Desculpem lá...Mas esse é o meu limite.

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