Sou um anjo. Eu sei, eu sei, na verdade estou tão surpreendido como vocês. E não estou a falar do "és um anjo" insincero e monocórdico que as meus colegas de trabalho atiram uma ou outra vez quando têm a sorte de serem banhados na luz, glória e magificência da minha presença profissional. Não. Um anjo a sério, com asas e isso. Pelo menos é a única explicação que encontro para, volta não volta, encontrar penas no chão do quarto. Chego, assim, à conclusão que o meu destino é percorrer a terra em busca de males que precisem ser remediados e injustiças que necessitem ser corrigidas. Por isso vou ser uma espécie de Michael Landon, mas mais dedicado a causas que envolvam grandes negócios e muito dinheiro, porque pá, sou anjo mas não sou parvo.
"Mas ouve lá caralhe", dizem vocês, recorrendo a uma familiaridade no trato de quem julga que está a falar com os putos lá da rua, "isso não será porque deixas as portas da varanda abertas e as penas dos pombos entram com a corrente de ar?"- "Não", respondo eu, "isso é estúpido."
2 comentários:
Sou eu que já ganhei asas e que quando te visito deixo um rastrozito...:)
Ia jurar que és mais pro vampiro pá! :)
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